Carreata em Porto Velho protesta contra a reforma administrativa, pela defesa do serviço público e por vacinas já

Por Assessoria 24/03/2021 - 17:29 hs

Representantes de diversas categorias do serviço público municipal, estadual e federal, participaram na manhã desta quarta-feira (24), em Porto Velho, da I Carreata em Defesa dos Serviços Públicos e Contra os retrocessos da Reforma Administrativa (PEC 32/2020), proposta pelo Governo Federal ao Congresso. O ato foi organizado pelo Fórum Rondoniense composto por 32 entidades sindicais de Rondônia.

Em carreata formada por mais de 100 veículos, e com respeito aos protocolos de segurança contra Covid-19, a manifestação percorreu diversos pontos da capital rondoniense, teve início no Espaço Alternativo, seguindo pela região central e encerrando na zona Sul, em frente a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), para homenagear os profissionais da saúde que diretamente estão batalhando contra o vírus e salvando vidas, mesmo sem o reconhecimento das autoridades. A categoria está entre as que serão penalizadas caso a Reforma Administrativa seja aprovada.

Campanha vacina já

Entre os objetivos da carreata, o Sindsef/RO e as entidades que compõem o Fórum, fizeram um apelo às autoridades para que garantam vacinação para todos de forma mais rápida, por melhores condições de trabalho aos profissionais de saúde e por mais leitos nos hospitais. O ato destacou a preocupação das entidades sindicais com a vacinação contra a COVID-19 em Rondônia, que está entre os estados com menores índices de imunização contra o Coronavírus.

Atos semelhantes ocorreram em várias capitais do país, protestando contra a PEC da reforma administrativa que prevê, entre outros pontos, redução de salários e da jornada de trabalho dos servidores públicos, demissões, privatizações e proíbe o direito a progressões de carreira. A proposta que atinge a carreira dos servidores públicos, prejudica toda sociedade, acabando com o serviço público, hoje já tão precarizado// com a reforma administrativa a sociedade terá menos educação pública e menos atendimentos de saúde/ e outros serviços garantidos pela constituição.